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terça-feira, 18 de setembro de 2012

Dicas para iniciantes no Hobby

Como iniciar no aeromodelismo


Retirado do link
http://www.e-voo.com/artigos/iniciando

Ainda sou um iniciante de aeromodelismo, tenho muito que aprender, mas o que descobri até agora já é o suficiente para construir meus próprios modelos e voar.
Desde criança tenho vontade de ter um aeromodelo, mas sempre me desanimei achando que seria muito caro e difícil, e que qualquer erro de pilotagem terminaria em prejuízo.
Um dia, navegando no site www.howstuffworks.com (recomendo acessar, ensina com bons detalhes como funcionam muitas coisas interessantes), vi na seção de "gadgets" um B2 da Megatech, todo feito de espuma e um motor speed 400. A descrição de sua resistência me animou, mas o vôo ainda parecia muito rápido. Comecei a pesquisar o assunto. Conheci o site E-vôo, e fiquei animado com os modelos de isopor e depron.
Depois de muita pesquisa, optei por pilotar aeromodelos elétricos, por causa de suas vantagens:
  • São mais leves e, portanto, mais seguros. Não existe perigo de causar danos pessoais ou a materiais;
  • Não tem nada para limpar depois do vôo, posso deixar o avião no porta-malas do carro a semana toda e voar 1 hora na quarta-feira à noite depois do trabalho;
  • Posso voar perto de casa ou do trabalho, não preciso procurar pistas grandes;
  • Não tem preocupação com combustível tóxico;
  • Modelos de isopor ou depron são rápidos para montar e suportam quedas sem grandes danos.
Pesquisei algumas lojas e passei um tempão sem saber se comprava um kit RTF ou tudo separado, se rádio de 4 canais servia ou precisava de 6, se era melhor kit de isopor (mais resistente) ou balsa (mais leve). Como estava com pouquíssimo tempo por causa do trabalho e não ia conseguir ir nem ao Pacaembu, comprei um Megatech X-EC e passei a voar nos jardins do museu do Ipiranga. Foi um brinquedo legal, mas muito limitado.
Continuei juntando informação e comprei um transmissor, motor, hélices, flight-pack, depron, isopor, até começar a montar aviões e pilotar.
Todas as peças têm um peso, um preço, uma capacidade diferente. E tudo isto precisa ser ponderado para a experiência não terminar em frustração.
Com muita ajuda dos amigos do forum do e-voo consegui passar por tudo isto e montar alguns modelos que voaram e me deixaram muito satisfeitos.
Primeiro precisei não acreditar em preconceitos dos aeromodelistas Glow. Alguns lojistas tentaram me empurrar um modelo glow para aprender com um instrutor. Isto é besteira, é fácil aprender a voar um aeromodelo elétrico sozinho, treinando no simulador e com algumas dicas dos outros pilotos no dia do vôo. Basta usar um modelo lento e estável.
Meu primeiro modelo foi o Frog, que acabou sofrendo por alguns erros básicos como ficar muito pesado e usar uma bateria que não dava o rendimento necessário.
Voltando para casa depois do vôo do Frog, passei na frente de uma loja de pesca. Resolvi entrar e perguntar por varas baratas para tirar os gomos. O dono me mostrou alguns potes com centenas de gomos de diversos tamanhos, expessuras e materiais.
Acabei comprando um gomo de fibra de carbono e um de fibra de vidro. No mesmo dia o gomo de fibra de carbono serviu de cauda, alguns restos de isopor formaram a fuselagem e o gomo de fibra de vidro foi a longarina para uma asa poliédrica de pluma 3mm e deprn 2mm, mas agora com um perfil grosso.
No dia seguinte de manhã já estava pronto, desta vez com 400 gramas. Depois de lincado e acertado o CG não me contive e apesar de não ter ninguém para me ajudar no vôo inaugural, foi para a praça mais próxima, liguei o motor e lancei.
Funcionou, o modelo saiu voando reto e subindo a 20 graus. Deixei ganhar altura e comecei a me aventurar com os sticks. Curva para a esquerda, perdeu altura, cabra um pouco, faz curva nivelado. Estava tudo indo bem até que acertei um poste de frente. O eixo da redução entortou um pouco, mas o resto estava bem. O teste de resistência estava feito. Nada pior que isto podia acontecer, perdi o medo. Apesar de nunca ter pilotado nada antes e de ter visto poucas vezes aeromodelos voando de perto, consegui controlar meu novo brinquedo.
Fiz vários vôos, até acabar a bateria. Voltei para casa feliz, e com muita vontade de comprar bateria.
Como tudo pode sempre ser melhorado, na segunda-feira comprei isopor P3 e refiz a fuselagem, mais aerodinâmica. Refiz a asa toda com depron 2mm, para deixar mais leve (economizei 50 gramas). Feliz com o ganho de peso, abusei e coloquei trem de pouso triciclo. Ficou de novo com 390 gramas, mas agora com uma bateria que ia dar mais potência.
Na quarta-feira à noite fui ao Paca. Criei coragem e lancei, dei uma volta e pousei. Fiz isto várias vezes. Depois de alguns minutos, criei coragem e decolei do chão. Subiu muito bem. Me senti realizado.
Se você está entrando no hobby, sugiro que veja o projeto do MiniStick na seção de Reviews. Um projeto meu (por incrível que pareça) mas que se revelou um ótimo avião treinador. Foi feito no chute e alterado várias vezes, mas agora fiz uma planta para quem quiser algo parecido.
O Aerosonde é outra excelente opção, com a vantagem de ser muito resistente e não quebrar hélices e motores em pousos desastrados. Já fiz dois destes e considero meu melhor projeto. O Arrowsonde é seu sucessor, um modelo menor, mais leve e mais ágil, usando motor nacional com uma bateria mais leve.
Depois que aprendi um pouco mais comecei a ajudar outros iniciantes a escolher modelos. Em alguns casos a escolha era difícil, porque quem mora longe dos grandes centros dificilmente consegue um piloto para ajudar nos primeiros vôos e, pior, se quebrar hélice ou motor terá que comprá-los pelo correio pagando sedex e esperando dias para chegar.
Para ter uma opção fácil de fazer e resistente o suficiente para um iniciante aprender sozinho, projetei o Buster, que ganhou este nome em homenagem ao boneco de crash-test do programa MythBusters, do Discovery Channel. O teste básico deste modelo foi lançá-lo sem ajustes prévios, voá-lo, acertar um poste com ele e em seguida mergulhar de 20m de altura no asfalto. Ele sobreviveu a tudo isto, como mostra o filme.
Também para ajudar a montar o primeiro modelo, preparei a lista de preços do artigo "Quanto Custa", que se baseia no equipamento que uso neste modelo, mas serve para a maioria dos modelos elétricos.
O avião pode ser comprado em kit ou semi-pronto. Ou montado pelo próprio modelista, o que pode parecer difícil, mas não é.
O importante é fixar seu objetivo e planejar o que vai fazer. Não é difícil e quando estiver com dúvida, pergunte.

Retirado do link
http://www.e-voo.com/artigos/iniciando/

Para iniciantes - Entendendo o funcionamento de um avião

Aviões

O avião tem várias partes que, em conjunto, fornecem sustentação e controle. A forma como o avião vai voar depende do equilíbrio destas partes e da forma como elas irão interagir com o ar.

Asa

A função da asa é dar sustentação ao avião e mantê-lo no ar. Para isto ela se vale de sua curvatura, que força o ar a fazer uma curva para acompanhá-la e assim gera sustentação.
O formato desta curva é chamado perfil da asa, que geralmente recebe o nome ou iniciais do autor e um número ou letra indicando a série do perfil. Criar ou escolher perfis é objeto de estudos de especialistas em aerodinâmica, mas para nosso uso escolher um com características que sejam compatíveis com o aeromodelo é o suficiente.
Se você nunca fez um aeromodelo e quer montar seu primeiro para servir como treinador, um perfil Clark-Y é bastante adequado. Ele é fácil de fazer, e por não ter um planeio dos melhores facilita o pouso, que pode ser feito em uma distância menor.
Com o tempo você desejará fazer modelos melhores, mais velozes, com mais planeio, para isto alguns perfis recomendados para as aplicações mais comuns:
  • Treinador: Clark-Y, DavisM;
  • Planador: MH42, MH32, S3021, S4083, AG35;
  • Pylon racer: MH32;
  • Asa voadora: MH45 (mais lenta), MH64 (mais rápida);
  • Acrobático: NACA0009.

Hélice ou turbina

A propulsão do avião serve para mantê-lo em uma velocidade em que a asa possa dar sustentação. Isto significa que mesmo com o motor desligado o avião continuará voando, mas não conseguirá manter a mesma velocidade e altura.
Em modelos asa alta com motor na frente (Piper J3, Cessna 172, etc.), é recomendado que o eixo do motor aponte ligeiramente para baixo, cerca de 3 graus. Esta inclinação se chama "downthrust" e tem duas utilizades:
  • Ao voar em velocidade muito baixa, deixa o ângulo da hélice alinhado com a direção do movimento, evitando que a hélice crie tendência a girar o modelo;
  • Ao acelerar, evita que o nariz do avião suba muito repentinamente, o que poderia causar um stall caso o piloto não corriga com o profundor.
As principais características da propulsão que interessam para saber como o modelo se comporta em vôo são o empuxo estático (medido em gramas) e a velocidade de passo, ou pitch-speed, medida em m/s ou km/h.
Para modelos a hélice, geralmente para um bom vôo em treinador recomenda-se empuxo estático de 60% a 100% do peso do modelo.
Não adianta colocar um motor ou redução que consiga este empuxo com uma hélice muito grande, porque neste caso a velocidade pode ser muito baixa, fazendo com que abaixo de uma velocidade segura a hélice já não consiga mais acelerar o avião. Imagine entrar em uma via expressa com um carro só com a primeira marcha, por mais que se acelere o motor nunca dará conta de fazê-lo chegar a uma velocidade segura.

Estabilizador horizontal e vertical

Uma flecha se mantêm em vôo reto devido às aletas em sua cauda. O avião funciona da mesma forma. Por isto, as superfícies de cauda são projetadas para ficar perpendiculares à direção do vôo.
Estabilizador horizontal é a parte horizontal da cauda. Sua função é manter o avião em vôo nivelado, sem subir ou descer. Uma asa sozinha tende a ficar girando enquanto se movimenta, e o estabilizador anula este efeito.
Para um avião de treinamento ou escala geralmente a área do estabilizador horizontal é de 20% a 25% da área da asa. Para modelos acrobáticos ou fun-fly esta área é maior, para permitir maior agilidade nos comandos.
O estabilizador vertical é a parte vertical da cauda. Como as forças a equilibrar são menores, geralmente sua área é de cerca de 33% a 50% do estabilizador vertical.

Profundor

O profundor é a parte móvel do estabilizador horizontal. Quando se puxa o stick direito do controle (movimento de cabrar), o profundor sobe, fazendo o ar subir quando passa por ele, e fazendo a cauda descer. Quando se empurra o stick (movimento de picar) ocorre o oposto, levantando a cauda.

Leme

O leme é a parte móvel do estabilizador vertical, funciona como o leme de um barco. As curvas podem ser feitas só com o leme, com leme e ailerons ou somente com ailerons. O uso de apenas um destes comandos torna a curva meio arrastada, e se fosse um avião de passageiros causaria desconforto, mas para aeromodelos é o suficiente.

Ailerons

Ailerons são superfícies de controle que ficam no bordo de fuga da asa, geralmente nas extremidades. Quando um aileron sobe, o outro desce, e seu movimento faz o avião girar para a esquerda ou para a direita. Se a asa tiver diedro ou poliedro não é obrigatório ter ailerons, pois ela tenderá a se manter na horizontal em vôo reto ou inclinar para dentro da curva quando se usa o leme.
Os ailerons não são uma extensão da asa, mas um corte com dobradiça, de forma a manter o perfil.
Aeromodelos de asa reta ou acrobáticos obrigatoriamente usam ailerons.

Centro de gravidade

O centro de gravidade (CG) é o ponto de equilíbrio do avião. A força da gravidade é exercido de forma uniforme, mas o centro desta força fica no CG. Para manter um vôo estável e controlável cada avião tem uma faixa de posições possíveis para o CG.
Modelos de treinamento, geralmente têm esta medida localizada no primeiro terço da asa (entre 25% e 35%). Como a sustentação é exercida atrás desta posição, desta forma se o avião perder velocidade, tenderá a descer. Se ganhar velocidade, tenderá a subir. Depois de ajustado geralmente um na velocidade de cruzeiro vai voar estável sem subir ou descer, isto permite ao iniciante um vôo mais tranquilo e sem sustos.

Ângulo de incidência da asa

Em aviões escala ou treinadores a asa geralmente não fica paralela ao solo. Para gerar sustentação, ela precisa ter o bordo de ataque ligeiramente acima do bordo de fuga.
O ângulo de incidência tem muito a ver com a finalidade do modelo, perfil de asa, carga alar e velocidade de cruzeiro, mas para a maioria dos modelos um ângulo em torno de 2 a 3 graus é o suficiente.
Para um perfil Clark-Y (treinador), uma forma simples de dar uma incidência adequada é alinhar o intradorso (parte de baixo) da asa com o profundor.
Aviões acrobáticos geralmente têm ângulo de incidência zero, portanto voam sempre com o nariz ligeiramente para cima. Isto permite um vôo de dorso mais fácil.

Proporções gerais

Para que um avião seja estável e voe bem normalmente ele segue um conjunto de proporções aproximadas. Nem sempre é obrigatório seguí-las à risca para que o projeto seja bem-sucedido, mas serve como um guia geral.
Comprimento: o comprimento de um avião normalmente fica entre 70% e 100% da envergadura. Menos do que isto e as asas parecerão exageradamente grandes, mais do que isto geralmente a fuselagem fica pesada demais.
Corda da asa: é possível fazer modelos minúsculos, mas não errar muito na construção do primeiro treinador e não criar algo muito arisco, um bom ponto de partida é que a corda não seja menor do que 15cm.
Distância entre asa e cauda: Para ser estável e suave nos comandos é sempre bom que a distância entre o bordo de fuga da asa e o bordo de ataque do estabilizador seja de no mínimo 1,5 vezes a corda da asa. Isto ajuda a cauda a exercer sua função de manter a trajetória reta.
Alongamento (proporção entre envergadura e corda): Embora aviões grandes tenham muitas vezes envergadura de 10 vezes a corda (comerciais e leves) ou até 30 vezes a corda (planadores de alto desempenho), para aeromodelos é difícil estruturar uma asa tão longa e estreita. Como regra geral, para treinadores um alongamento em torno de 5 a 7 vai bem (isto é, envergadura de aproximadamente 5 vezes a 7 vezes a corda). Para planaadores, pode ser um pouco maior, diminuindo-se a corda próximo às pontas para diminuir o arrasto.
Ao lado está um exemplo de um avião que por tanto em escala cheia quanto como aeromodelo costuma ser um bom treinador, o Cessna 172.
Supondo uma envergadura no modelo de 1,2m, o comprimento fica em 90cm (75% da envergadura), a corda na raiz é de 18cm, na ponta é de 13cm.
A área do estabilizador fica em 391cm², o que dá 22% da área da asa que é de 1782cm², uma boa proporção.
Adicionalmente, a distância entre o bordo de fuga da asa e o bordo de ataque do estabilizador é de generosos 31cm, o que dá 1,7 vezes a corda na raiz da asa, um ótimo valor.
Para cálculo de carga alar usamos geralmente decímetros quadrados, o que no caso da asa dá 17,82dm². Supondo que o peso final fique em 440g (o que não é difícil de se obter em um modelo deste tamanho), a carga alar ficaria em 24,7g/dm², o que não chega a ser um slowfly, mas é uma ótima carga alar para um treinador deste tamanho.

Link original
http://www.e-voo.com/artigos/aviao/

domingo, 16 de setembro de 2012

Trem de Pouso em PVC

Boa noite pessoal,

Tenho visto, tanto aqui no fórum como nos lugares onde costumo voar que o pessoal tem dificuldades em fazer o trem de pouso para seus aeros, os de aço muitas vezes precisam ser soldados para se dar uma firmeza e bom aspecto, isso dificulta muitas vezes sua construção, principalmente entre os iniciantes.

Gostaria então de compartilhar com todos aqui, um ótimo resultado que obtive fazendo um trem de pouso a partir de um pedaço de cano de PVC de 6 polegadas, muito simples de ser feito.

Esse tipo e tamanho de cano pode ser encontrado praticamente em qualquer loja de material de construção, eu paguei R$ 18,00 em um pedaço de 1 metro, o que da pra fazer umas 30 peças.

Nessa medida que estou postando, usei em um Stick e em um Extra, ambos com um metro de asa (pesos entre 450 e 500 gramas) com um ótimo resultado final, flexível na medida certa, leve, resistente, bonito e barato, uma ótima opção de se fazer e usar.


Material necessário:

1- Pedaço de cano de 6 polegadas
1- Furadeira ou furador manual
1- Makita ou serra de corte manual
1- Soprador térmico, fogão da casa ou isqueiro.
1- lixa n°100
1- Caneta piloto
5- Parafusos com arruelas e porcas
2- rodas de 40 ou 50mm

Atenção: Estas medidas que postei são para aeros de aproximadamente 500 gramas de peso FINAL, para aeros maiores e mais pesados, evidentemente, será necessario usar medidas maiores.

As medidas estão em milimetros.




Depois de desenhado, cole o papel com pedaços de fita, com a caneta piloto, faça as marcações laterais e dos furos.



Recorte por cima da marcação feita com a caneta, em seguida, fure nas marcações.



Depois do corte e dos furos o resultado final é esse.



Lixe os cantos para retirar rebarbas e para dar um melhor acabamento.



Esquente a parte do centro e vá dando a forma desejada a peça, como mostra a seqüência.





O resultado final é esse.





Instale agora os parafusos e as rodas no trem sô!!



E esta pronto para ser instalado no seu aero, o peso final, usando rodas bem leves de 45mm, foi de 38 gramas, o da Hyperion de aluminio do mesmo tamanho pesa, se não me engano, 42 gramas.





Link oficial
http://www.e-voo.com/forum/viewtopic.php?t=86642&highlight=